quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Carta ao Pai Natal


Querido Pai Natal:

Nesta época natalícia e tal como outras pessoas fazem, venho manifestar-te as minhas inquietações e fazer-te alguns pedidos. Desde já aviso que não são fáceis de resolver, mas vá lá Pai Natal, faz uma esforço, está bem? É por uma boa causa!

Sabes, não gosto nada de ver os nossos governantes zangados! Dá mau aspecto tanto para o país, como para o estrangeiro, para além de criar mau ambiente. E depois ficam amuados uns para os outros e até se insultam... Parecem as comadres zangadas! É feio, não achas! E são todos muito orgulhosos! Ninguém quer perder, nem sequer admiti-lo!

Se por acaso, eu tivesse de escolher um programa de governo neste momento, nenhum dos partidos reunia o meu ideal de governação nos seus objectivos. Mas, como todos têm coisas boas, tentava negociar e aproveitar as melhores propostas.

Pai Natal, sei que andas muito ocupado agora, mas podias arranjar um bocadinho de tempo para ires até à capital para falares com os senhores deputados e dizer-lhes para aprenderem a dialogar mais uns com os outros, serem capazes de pedir desculpas, tornarem-se mais tolerantes e a aceitarem-se tal como são, com as diferentes formas de pensar e agir. Se houvesse paz no Parlamento, era o máximo! Era um dos meus presentes favoritos! Ia ficar bastante feliz e, certamente, todo o país iria lucrar muito, pois em vez de brigas, teríamos a discussão de assuntos sérios, aqueles que afligem os portugueses de verdade.

Costumo comparar o acto de governar um país ao funcionamento de uma família. Considero que, tanto num lugar como noutro, todos os seus elementos devem ficar unidos e preocupar-se em encontrar soluções para os problemas que vão surgindo. E às vezes não são tão poucos como isso!...Olha só o exemplo de Portugal: já não chegava a crise para nos colocar à nora e ainda vieram outras coisas mais como a Casa Pia, o caso do Freeport, agora a Face Oculta e sei lá o que virá mais...Um pouco por todo o lado, surgem planos de insolvência que, na maior parte das vezes, leva apenas ao triste desfecho que é o desemprego, um fenómeno que já há muito é vivido por milhares de famílias portuguesas, que de repente, têm de aprender a lidar com a nova situação e as graves sequelas morais e financeiras que isso provoca e acarreta para a sociedade: acontecem assaltos à mão armada, muitas vezes, com mortes a lamentar; há pessoas completamente transtornadas que se suicidam ou assassinam os companheiros; existem pais violentos que maltratam os filhos; por sua vez, alguns filhos deixam os pais ao abandono; penhoram-se casas e bens; vive-se em permanente sobressalto,ansiedade, revolta e depressão, etc, etc. E como se tudo isto não bastasse, ainda veio a Gripe A para atrapalhar mais! Enfim, eu poderia ficar aqui a enumerar montes de coisas erradas que vão acontecendo por esse país fora e chocam até os mais insensíveis, mas não o vou fazer. As que atrás foram citadas chegam e sobram! Até já são demais! Por isso, vamos tentar resolver alguma coisa!

Olha Pai Natal, faz o que puderes! Marca uma reunião, quanto antes, com os nossos governantes ao mais alto nível e faz-lhes ver certas coisas. Diz-lhes que governem com seriedade e que optem por soluções adequadas às nossas necessidades e não as que foram usadas por outros países e não resultaram. Lembra-lhes também que é preciso investir e criar riqueza. Como é que nós, no passado, éramos grandes produtores de trigo, de vinho, de tomate, de arroz, de laranja, de cortiça, etc e agora apenas compramos produtos estrangeiros? O território alentejano está a ser vendido a estrangeiros que decidem criar os seus próprios investimentos nessa zona. No norte do país, há cada vez mais terrenos abandonados a criarem tojo e silvas. E é bom que se saiba que estas duas plantas contribuem imenso para a riqueza nacional!...

Sabe-se que a Segurança Social está quase falida, não tendo meios de subsistência para muitos anos, mas nada se faz para melhorar. Cada vez mais se vive o culto do filho único e isso, daqui a uns anos, vai reflectir-se seriamente no grosso de verbas recebidas através de descontos dos trabalhadores e criar um grande défice, visto que o casal representa duas pessoas que irão usufruir de reforma e no activo haverá apenas uma a descontar para eles. Então, para que pudesse haver equilíbrio, cada casal deveria ser incentivado e ajudado pelo governo, para ter dois filhos no mínimo. Por outro lado, quem fosse saudável e optasse pelo filho único, sem qualquer razão de saúde devidamente justificada, deveria ser penalizado com descontos a duplicar, a fim de assegurar o pagamento das suas pensões de velhice. Também para incentivar os nascimentos, o Estado devia apostar em ajudas económicas directas à família, para efectuar pagamentos a amas ou de infantários, ou adoptar ainda outro sistema de auxílio, ou seja, permitir que as mães fiquem em casa com as crianças até aos três anos, idade em que estas passariam a frequentar, obrigatoriamente, uma escola estatal. Mas tudo isto claro, sem haver prejuízos para a carreira profissional da mulher, o que teria de ser garantido através de legislação apropriada.

Eu sei que não é fácil governar um país, mas pode-se tentar, não é verdade? Vivemos numa época em que se dá muito apreço à competitividade e à qualidade dos serviços prestados. Para conservar um emprego temos de apostar na criatividade, na tolerância, na humildade e na perfeição do nosso trabalho. Então porque não exigimos tudo isso de quem nos governa? Tu também não te esforças para distribuir os presentes por toda a gente?! Bem, como é Natal, pode ser que alguém te dê ouvidos! Ensinaram-me a respeitar os velhinhos, e sempre me disseram que eles têm muita sabedoria, por isso tu és a pessoa indicada para interceder por todos nós, os portugueses. E, caso não respeitem as tuas barbas brancas, então está mesmo mau! Mas eu sou uma pessoa de fé e alimento a esperança de um futuro melhor. Por isso, vou ficar à espera do teu presente, Pai Natal! Sei que vais demorar bastante, mas não faz mal, venha ele quando vier, será bem recebido!...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Do casamento ao orgulho gay


Não será de espantar, pelo menos para mim, que a sociedade ande às voltas com proibições e condenações com assuntos que na maioria das vezes, nunca se perguntou a si mesma porque é que é contra ou a favor, muito ao estilo do "porque sim". É mais ou menos como os clubes pelos quais somos ferrenhos adeptos. Não nos lembramos porque é que escolhemos um determinado clube como favorito, mas estamos dispostos a morrer de ataque de coração por ele.

Em particular, falando de casamento entre homossexuais, eu gostava de saber uma única razão para que isto tenha que ser proibido e mesmo condenado. Só gostava de saber uma, é que eu nunca entendi o que é que muda nas nossas casas e nas nossas vidas se os nossos vizinhos homossexuais da casa ao lado de um dia para o outro se casarem. "PUM! Agora que aquelas duas se casaram a nossa vida ficou um inferno... que chatice..." A mim, não me parece que aconteça alguma coisa... sinceramente.
Algumas pessoas falam em referendos... Vendo assim, também seria viável fazer um referendo para o Zé Povinho decidir: Poderá Palmira da Conceição casar-se com Manuel da Silva Freitas? A lei deve ser actualizada... andar para a frente! Para também, como é lógico, deixar as pessoas com a mente ocupada com assuntos que interessam de facto.
Vendo por outra perspectiva, será que os homossexuais se podem queixar de discriminação no que toca ao casamento? Uma vez que, para efeitos legais, nem eles podem casar-se com pessoas do mesmo sexo nem podem também os heterossexuais. A discriminação, ou melhor, a falha do sistema, que isso sim é mesmo grave, é a lei não reconhecer os homossexuais no meio desta história toda, a legislação funciona simplesmente sem reconhecer que as pessoas podem ter orientações sexuais variadas, e que, como tal, isso poderá ter alguma influência nas suas escolhas como cidadãos.

Um assunto que não me parece tão directo como este é a adopção de crianças por casais do mesmo sexo. É claro que levanta questões éticas, mas pensando um bocadinho... se o ti Fernando ali da esquina enfrasca todos os dias na taberna e espanca a mulher e os filhos para passar o tempo, e se nós, sociedade, nos conformamos com isso sem pensar duas vezes, e nos damos ao luxo de rejeitar nem que seja uma mão cheia de casais homossexuais que estejam aptos para dar amor e carinho a uma criança, não será isto um contra-senso? A isto, ainda podemos somar a quantidade de órfãos que por aí andam, e que do ponto de vista de casais do mesmo sexo estarão obviamente na mira das preferências, uma vez que estes não os podem conceber naturalmente.

Quero, por outro lado, acrescentar ao assunto, que não vejo com bons olhos aquilo em que as paradas gays se tornaram... Penso que o principal objectivo seria ajudar à dita saída do armário, no entanto, apesar do que ainda falta para "lavrar" na sociedade, estamos no século XXI, e por exemplo a internet é uma boa forma de pedir/dar conselhos e de espalhar essa mesma mensagem e por meios mais dignos e aprazíveis.
Não é por eu, como heterossexual, ver homossexuais a desfilar em trajes mínimos com fio dental que vou ganhar admiração por eles, é sim, com acções que tenham algum impacto construtivo na sociedade.

O facto de estimular ao orgulho gay, não me leva a prendar tais actos, pois, não nos devemos esquecer, que foi o exagerado orgulho hetero que tornou a sociedade opressiva e discriminatória que nós conhecemos. Orgulho a mais acaba por tornar as pessoas cegas.

sábado, 31 de outubro de 2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Eleições

As eleições estão à porta: as legislativas são já no próximo dia 27 de Setembro e as autárquicas no dia 11 de Outubro. Assiste-se à caça ao voto através das mais variadas estratégias. Ainda bem que tudo vai acabar dentro de pouco tempo! Estamos perante uma cultura de fachada por parte dos partidos: festas, feiras, arruadas e beijinhos, palavras simpáticas e abraços bem calorosos são em abundância um pouco por todo o lado. Até o “Gato Fedorento” embarcou na corrida para conquistar audiências e os candidatos logo acederam ao convite de participação, pois seria mais algum tempo de antena, completamente gratuito, aonde poderiam demonstrar a sua astúcia e inteligência ao saberem lidar com o humor, sem perder a pose e o sorriso nos lábios e isso, certamente, poderia servir para angariar mais alguns votos. Estiveram em palco todos os principais políticos: uns saíram-se melhor e mais airosamente do que outros, apanhando facilmente o comboio e seguindo viagem, enquanto outros, apesar do esforço, não conseguiram sair da estação onde ficaram apeados, deambulando por lá.

Todos os candidatos se apresentam muito simpáticos, muito sorridentes, muito afáveis e todos dizem querer defender os interesses dos contribuintes, no entanto falta uma certa credibilidade e alguma dose de sinceridade nas palavras que proferem. Atacam-se mutuamente com verdades, ou com mentiras, enfim é um lavar de roupa suja. Por parte dos votantes nota-se pouco interesse pelos conteúdos das propostas de cada um dos partidos e falta de sentido de responsabilidade quando optam pela abstenção e não cumprem o direito de voto na data estipulada. E isto porquê? Porque, normalmente, a seguir às eleições, já ninguém se lembra dos eleitores, nem do que se prometeu, quase invocando a honra. Por parte da população, reina a descrença e a desconfiança, por se constatar alguma falta de convicção naquilo que se apregoa e ausência de humildade para se encarar e assumir erros cometidos na hora da verdade. Cada um diz ser melhor do que o outro, mostra que sabe mais de políticas governativas e tenta demonstrar capacidade superior para governar.

Apesar de estarmos em tempo de crise, não se olha a meios para se atingirem os fins. Há gastos surpreendentes, e completamente supérfluos com as campanhas eleitorais para legislativas e autárquicas, qualquer coisa como 91 milhões de euros, distribuídos pelos partidos concorrentes. Nas legislativas o PS encabeça a lista de gastos com as previsões a apontar para 5,54 milhões, seguido do PSD com 3,34 milhões. O 3ºlugar é ocupado pela CDU com 1,95 milhões, em quarto fica o Bloco de Esquerda com 990 mil euros e em quinto lugar está o CDS-PP com 850 mil euros. Mas, os maiores investimentos no voto ocorrerão na campanha para as autárquicas: o PS vai atingir cerca de 30,5 milhões, o PSD 21,9 milhões, a CDU 10,2 milhões e os outros dois partidos( BE e CDS-PP) têm as previsões iguais, ou seja, de 1,9 milhões de euros para cada um. Não se percebe porque é que não se juntaram as duas eleições numa só!? Era menos trabalho e menos cansaço para os políticos, assim como menos dinheiro público gasto e menos saturação por parte dos eleitores. Eram dois em um: uma bela promoção que, em tempo de crise, não faz mal a ninguém!

Tanto dinheiro desperdiçado e a voar para bolsos já suficientemente cheios, e que poderia ser tão bem aplicado na resolução de certas situações de miséria criadas pelo desemprego, um fenómeno a que assistimos quase diariamente, ou então se preferissem, poderiam auxiliar determinada instituição de solidariedade social que estivesse mais carente a nível económico devido ao corte nas verbas orçamentais, o que certamente não iria faltar.

Não se compreende também como numa altura destas, não houve um partido sequer que ficasse deveras sensibilizado com os problemas sociais e decidisse afirmar-se pela diferença, prescindindo das verbas atribuídas para a campanha para, de seguida, as encaminhar para ajudas comunitárias. Isso sim, seria uma boa campanha e, para além de se tornar uma óptima medida social e ser uma excelente ajuda, conquistaria milhares de votantes. Agora, fazer comícios, debates, palestras, reuniões, assembleias, almoços e jantares, mandar colar cartazes ou distribuir brindes e panfletos não enche a barriga de ninguém, nem traz nada de novo para melhorar o rendimento per capita da população, muito pelo contrário, empobrece-a, na medida em que se gastam quantias tão úteis e necessárias em outros sectores.

Será que ninguém percebe, que as pessoas já não vão facilmente em cantigas e o que querem mesmo é acção no terreno?!...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Férias

Férias, um bem precioso para tanta gente!

Para uns já terminaram, para outros estão a meio e para outros ainda vão começar. É tempo de descanso, de lazer, de relaxamento, de ausência de horários e compromissos. É algo conquistado ao longo de muitas décadas. Quem é que gozava férias há cerca de quarenta ou cinquenta anos atrás? Só uma minoria populacional sabia o que isso representava e tinha acesso ao grato prazer de uns dias relaxantes, passados no sossego de uma aldeia em casa de familiares, ou na praia saboreando o sol quente de Verão e os refrescantes banhos de mar em águas com sabor a sal. Por essa altura, eram mesmo pouquíssimos aqueles que se davam ao luxo de veranear em solo estrangeiro. Em virtude dos custos serem demasiado elevados, isso apenas se destinava à população dotada de proveitos acima da média e pertencente a estratos sociais mais altos, onde se encontravam grandes senhores feudais, industriais de sucesso, donos de múltiplas áreas comerciais e alguns detentores de profissões liberais que auferiam avultadas quantias salariais.

Se por um lado, o passar dos anos e a evolução dos tempos nos trouxe melhor qualidade de vida e aumento dos salários, que permitiu às famílias poderem adquirir o seu próprio carro para se deslocarem, por outro a variedade e oferta de transportes para as grandes e pequenas distâncias fizeram com que as férias se fossem generalizando um pouco por todo o lado, tornando-se cada vez mais apetecíveis e ao alcance de quase toda a gente. Criou-se o culto das férias e estas transformaram-se num bem absolutamente indispensável à boa saúde mental e física de uma pessoa, em virtude da alta percentagem de stress vivida no dia-a-dia, motivada pelo ritmo de trabalho deveras acelerado, quase alucinante por vezes, a que a maioria da população se submete, com o objectivo de obter o máximo rendimento produtivo, como se o homem fosse uma simples máquina de produção.

Ao longo do ano, os trabalhadores mostram-se incansáveis no desempenho das suas funções laborais, aguardando ansiosamente as interrupções, para se libertarem um pouco da pressão a que estão sujeitos diariamente. Tais paragens são mesmo necessárias para que possa existir uma lufada de ar fresco na renovação de energias.

E nos tempos que correm, nem a crise, nem a ameaça da gripe A tem feito recuar ou desencorajado quem quer que seja, no que respeita a férias. As praias encontram-se a abarrotar de gente e as esplanadas estão completamente cheias.

Olhando para as pessoas, facilmente percebemos que vivem em clima de férias: na praia ou no campismo, na forma como se alimentam optando por cozidos e grelhados, nas deslocações que efectuam fazendo alguns passeios de carro em família, andando sozinhos ou acompanhados, a pé ou de bicicleta, e até no tipo de guarda-roupa escolhido para esta altura, preferindo roupas práticas e frescas, tal como um calçado confortável.

Por todo o lado se avistam convites bem apelativos e aliciantes para prováveis saídas até ao estrangeiro: as unidades hoteleiras promovem pacotes de férias especiais em resorts de luxo e com direito a Spa; as agências de viagens organizam excursões em autocarros que atravessam vários países; anunciam-se semanas de sonho passadas a bordo de um navio, num cruzeiro pelo Atlântico ou pelo Mediterrâneo; e por fim lá temos os voos Low Cost ao preço da “chuva” para facilitar tudo ainda mais. Perante tamanha oferta, ninguém fica indiferente!

Por tudo isto, hoje viaja-se bastante e poucos são os que não usufruem de umas férias, de um fim-de-semana alargado ou simplesmente de umas idas à praia, ou mesmo de uns piqueniques na mata ou de umas idas à serra. No entanto, podemos assistir ainda a situações de quem tem férias, e de quem as queira ter e fique a sonhar com elas. Há também quem as possa gozar ,e quem se veja impedido de o fazer por questões de saúde ou falta de tempo ou dinheiro. Há quem consiga desfrutar de vários períodos de férias ao longo do ano, e quem se veja limitado a gozá-las num só período. Há quem faça empréstimos e se empenhe para ir de férias, e quem tenha meios e não as goze com medo de perder o que amealhou ao longo do ano. Há os chamados “penetras” que fazem férias à custa dos outros, fazendo-se convidados em casa de “amigos” que mal conhecem, ou conhecidos que pouco vêem, desfrutando não só do espaço alheio, como também da alimentação, sem mostrar qualquer vontade de partilha nas despesas, ou algum sentido de responsabilidade e respeito por aqueles que tudo fizeram para ter as tão merecidas férias. Existem ainda aqueles que planeiam atempadamente e ao pormenor uns dias de férias, e os que decidem à última hora. Há também os que vão de férias com espírito de poupança e gastam o menos possível, e os que não olham a meios para atingir fins, dando-se ao luxo de cambiar os trocos até aos últimos cêntimos, mesmo que isso possa representar necessidades financeiras durante o período de tempo que se seguirá ao lazer.

De facto as férias são benéficas e muito necessárias para que se revitalizem forças e se encare com novo ânimo mais um período laboral, mas é preciso ter cautela, analisar bem os prós e os contras e ver se todas as despesas previstas são suportáveis pelo orçamento familiar, para que não haja surpresas e, mais tarde, não surjam situações aflitivas e complicadas que, por vezes, corrompem e destroem os lares, logo a seguir às férias.

Está na moda ir de férias, e porque não fazê-las, mas com conta, peso e medida!