quarta-feira, 7 de abril de 2010

Riso

Desta vez vamos falar de Riso. Como terá surgido? Talvez de um simples arreganhar de dentes para intimidar estranhos. Desde quando passou a ter importância na vida das pessoas? Foi a partir do século XVI que, por motivos de urbanidade e fisiologia, o riso passou a ser recomendado. E como poderemos defini-lo? Como uma linguagem universal e uma forma de expressão visual e sonora entre os humanos e alguns seres vivos, ou como um impulso que nos faz quebrar o ritmo das nossas tarefas diárias e quase automáticas. Pode ser uma forma de saudação ou cumprimento e as suas características estão de acordo com os vínculos genéticos de cada um. É o melhor indicador do nosso estado de alma e pode ser usado várias vezes por dia e em diferentes situações. Transmite paz, alegria, prazer e bem-estar. Melhora a aparência física e demonstra simpatia no trato social. Um bom sorriso pode ser meio caminho andado para conseguir um emprego e pode também ser uma forma de aprendizagem sobre nós próprios e os que nos rodeiam, através da observação de atitudes e comportamentos. Existem diversos tipos de riso: há o riso amarelo que surge sempre que não gostamos de alguma coisa que nos fazem, o riso sarcástico utilizado para zombar de alguém, um riso tentador que parte para a conquista, o riso de felicidade que transmite alegria e satisfação, o riso forçado de todos aqueles que trabalham na televisão, no teatro ou na política e pretendem passar uma boa imagem de si próprios a toda a população, o riso para a fotografia que é provocado na hora para que fique em memória para a posteridade ou o simples esboço de um sorriso que nos inspira ternura e cativa. Há quem diga que “rir é o melhor remédio” e quem afirme que “quem tem muito riso tem pouco juízo”. Creio que nenhuma destas afirmações pode ser levada muito a sério. A primeira porque o riso não é remédio para todos os problemas, no entanto pode contribuir bastante, pois alivia o stress, desanuvia a mente e aquece a alma, tornando-nos pessoas mais predispostas e receptivas à resolução dos mesmos e, quanto à segunda, discordo completamente, pois a meu ver saber rir é ter sentido de humor e ter esse dom é sinónimo de inteligência. Em suma, rir com gosto, silenciosamente ou à gargalhada, individualmente ou em grupo, leva-nos a encarar a vida com mais naturalidade, ajuda-nos a combater certas doenças e dá-nos hipótese de viver mais anos. Sendo assim, é preciso que todos nós aprendamos a sorrir e, se para isso precisarmos de cócegas, vamos a isso... Mais vale rir que chorar! E quem ri por último, ri melhor!