terça-feira, 10 de agosto de 2010

Vamos ajudar Portugal a crescer...


Em tempos fomos os primeiros a descobrir outros lugares na terra e outras formas de viver e isso contribuiu imenso para o nosso desenvolvimento e progresso económico. Volvidos tantos anos na história do nosso país, está na altura de mostrar novamente ao mundo o que valemos em capacidades. Investir nas energias renováveis foi e será uma boa aposta para o nosso país, servirá de exemplo para outros e, com toda a certeza, oportunamente colheremos os “louros” por isso. O facto de já ter sido reconhecido internacionalmente pelo New York Times já nos enche de orgulho e alegria!

Mas não fiquemos por aqui, é preciso continuar na vanguarda em outras frentes como por exemplo na contenção dos gastos públicos provocados por pessoas sem escrúpulos que, indevidamente, usam o que deveria ser de todos nós, fazendo isso em cargos que ocupam profissionalmente ou desfrutando de subsídios distribuídos de forma anárquica e sem o mínimo de controlo. Quando eu era criança ouvia as pessoas dizerem que “numa mão deveria estar o pão e noutra a criação”. Ora muito bem, creio que podemos colocar em prática este ditado, tão popular e bastante adequado, na distribuição de subsídios, promovendo por um lado a ajuda económica e por outro exigir algo em troca da parte de quem a recebe, sob pena de exclusão. No caso concreto do desemprego, por exemplo, o indivíduo poderia executar trabalho comunitário durante uma parte do dia, pelo menos, em vez de ficar comodamente sentado no sofá ou no café, ou a desempenhar secretamente outra função laboral por conta de outrem, que por sua vez também prevarica tentando fugir às obrigações fiscais, ao angariar mão-de-obra mais barata que lhe poderá proporcionar algum produto final destinado a sair "pela porta do cavalo" e que irá engrossar os seus dividendos anuais. Ora, para tentar combater este tipo de procedimentos e podermos ser verdadeiramente exigentes, tendo em conta a idade da pessoa beneficiada pelo subsídio de desemprego e o seu bom estado físico e mental e, como há sempre os ditos “espertos” que tentam furar o esquema, teriam de ser tomadas algumas medidas para evitar possíveis falhas ou qualquer tipo de falcatrua alegando falsas doenças para não aceitarem certas propostas de trabalho. Sendo assim, eu sugeria que cada pessoa em situação de desemprego que recusasse dar o seu contributo comunitário ou aceitar uma nova oportunidade laboral alegando falta de saúde física ou mental teria de ser sujeita a exames realizados por uma equipa médica especificamente composta para o efeito e oriunda de região diferente para não haver qualquer tipo de conhecimentos ou tráfico de influências. Dessa forma, não só poderíamos descobrir quem de verdade quer trabalhar e merece ser compensado por isso, como também poderiam ser recuperadas algumas verbas dadas a quem de facto não as merece. O objectivo deve ser ensinar a pescar e não entregar o peixe de “mão beijada”. E olhem que Portugal tem muito chão para cultivar... São quilómetros e quilómetros ao abandono! As matas, essas estão cheias de vegetação, o que constitui um verdadeiro barril de pólvora para os incêndios que deflagram por todo o lado nesta época do ano. Que tal se toda a gente desempregada do nosso país desse uma pequena ajudinha no cultivo do terreno lavradio e na limpeza da zona florestal? Mão-de-obra não falta se consultarmos as estatísticas de desemprego efectuadas pelo Instituto Nacional de Emprego (INE), com tendência para agravar nos anos mais próximos. Segundo um comunicado da Agência Lusa publicado em 16 de Setembro de 2009, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) previa que Portugal atingisse 650 mil desempregados no final de 2010 e mais recentemente pudemos constatar uma outra notícia publicada em 15 de Março de 2010 no Mundo Lusíada On Line referindo que Portugal ocupava já a quarta taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro, ou seja, 10,5%, antecedido pela Eslováquia com 13,7%, a Irlanda com 13,8% e a Espanha a liderar com 18,8%. Perante tão elevado número de pessoas sem trabalho no nosso país, vamos lá senhores governantes promovam a ocupação destas várias centenas de milhares de portugueses e todos lucraremos com isso. Trabalho com moderação nunca fez mal a ninguém!

Para conseguir saldar dívidas e fazer frente a todas as despesas, é absolutamente necessário que o nosso país crie a sua própria riqueza quanto antes! Para isso pode começar por investir naquilo que a terra nos dá, graças à fertilidade do seu solo, e deitar mão a todos os recursos disponíveis. Já agora, como está na moda a quinta virtual, a chamada "Farmville", aproveite-se a onda e o entusiasmo dos cibernautas para os colocar ao vivo e a cores perante uma experiência bem real onde possam ter resultados palpáveis, o que poderão fazer numa pequena quinta ou quintal da família ou pertença da vizinhança. Desta forma estaremos todos a ajudar Portugal a crescer...